banquete

Tenho muito a te ensinar, Verinha. Mas não vou te privar da libertação que é o deguste da vida. Você provará cada sabor e entenderá qual melhor convém. Inventará teus próprios temperos e realizará banquetes que te fartarão. Uma coisa te digo: há apenas um no mundo que sempre lhe bastará, que é e será você própria. Quanto aos outros dose bem. Saiba bebê-los devagarinho, sem embriagar-se e ver-se inconsciente de suas ações. E não espere de outros sabores que seu coração produz. Às vezes, sei que soa engraçado, o coração de outras pessoas pode ser mais salgado, ou doce demais. Talvez até insosso. O que não os torna melhores ou piores que você. Gosto é isso, Verinha. Você verá e entenderá.