seus olhos fizeram da minha brisa tempestade
do meu medo,
trincheira
meio a tormenta que teus lábios
- meu fio de instabilidade -
cavou,
protegendo a mim mesmo
e então caiu
a chuva,
a água,
o céu - teus olhos tão mansos
encheu-se minha vala
permaneci ali e
naufraguei
na correnteza das coisas que vão
e não voltam mais